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Foto do escritorÉrika Baldiotti

A seletividade alimentar do bebê tem jeito? Claro que tem, mas primeiro é importante entender a diferença entre recusa e seletividade.


“Meu bebê não quer comer mais. Não quer tocar na comida. Não quer experimentar. Parou de comer o que já comia.”


Se identifica? Normal! Já aconteceu comigo, ainda acontece e ainda irá acontecer. Todos nós temos ciclos de recusa alimentar.


A recusa alimentar é exatamente isso: não querer o alimento. Diferente de seletividade alimentar, que é quando o bebê é seletivo e só come um tipo de textura, grupo alimentar ou até mesmo uma só cor.


Os bebês passam por uma fase natural de recusa alimentar por volta dos 11-18 meses, algo que é normal. Essa fase pode se intensificar por volta dos 24 meses, algo normal também.


O que devemos fazer? Ter paciência. Oferecer sempre o máximo de variedade que podemos, com texturas, cores e sabores. Não esconder, não chantagear e nem distrair.

Tem dias que não quero comer algo, mesmo que ame aquilo, e com você acontece a mesma coisa, então, com seu bebê também irá acontecer.


Temos ciclos. Fases. Momentos. Os bebês também têm e tudo bem se eles pararem de comer algo, mas continuam comendo outras coisas. Tudo bem mesmo! Só atente-se se essa recusa for extrema e se existir uma seletividade alimentar.


Seletividade alimentar é quando o bebê/criança/adulto não aceita mais NADA a não ser aquilo que está habituado, ou seja, só come o que é “confortável”.


Na seletividade alimentar é necessário intervenção de especialistas, como terapeuta ocupacional, para que esse quadro possa ser revertido.


Eu sei que é difícil e que estressa, nos causa ainda mais ansiedade, mas isso acontece!

Minha principal dica para esses casos é: tente mudar a apresentação dos alimentos, os temperos, a forma de cortar, as combinações.


Seja criativa e busque ajuda profissional!

Lembre-se de que somos o principal exemplo para nossos pequenos!

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